segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Aniversário da Gi - 19-12-2008


Meu aniversário foi um dia muito especial, não só pela data, por eu completar 21 anos, mas, principalmente, por ter passado esse dia na presença dos meus amigos queridos! Amo a todos vocês!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Fazendo Arte no MSN

Márcia e Eu de Bobeira no MSN!!!
O nosso lado artístico aflorou!

Márcia se revelou a nova Van Gogh!!! Os tons fortes, predominância do amarelo e sua estética expressionista, fauvinista, abstracionista! lindo!

Arrasou amiga!




Aí foi a minha vez!






A Gi fez bagunça e pintou paisagens de Monet! hahahah



Foi divertido!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sonho

Abri meus olhos devagar. A luz suave da manhã gelada invadia todo o ambiente ao redor da minha cama. Ainda deitada eu via através das largas janelas de vidro o vento batendo nos galhos das árvores, fazia um som gostoso, um assobio. Algumas folhas secas do outono entravam com a brisa pela janela aberta. Eu sorri.
Busquei me aquecer num corpo preguiçoso que dormia do meu lado. Me aconcheguei entre os braços quentinhos do meu querido, que ainda sonolento me abraçou apertado e voltou a cochilar. Beijei seu braço e continuei a olhar as árvores e o vento. Isso me trazia paz.
O vento alisava os lençóis e eu brincando de me esconder puxei os lençóis mais pra perto do corpo. Ele acordou de vez e rindo do meu comportamento. Me perguntou se eu estava com frio. Eu fiz charme dizendo que sim. Ele me puxou mais pra perto dele e eu, com o rosto encostado no seu peito, podia sentir sua respiração tranqüila. Ele passava as mãos nos meus cabelos, gostava de sentir meus cachos, beijou com carinho minha cabeça, gostava de sentir o meu cheiro.
Eu me sentia feliz. Me sentia completa. Não havia problemas. Nem preocupações. Ele estava do meu lado. Eu o amava e podia sentir o seu amor. Ele vivia pra me amar.
Eu não sabia há quantos anos nós estávamos deitados ali. Mas num flash vinham lembranças de momentos felizes que nós tivemos juntos. Eu lembrava de passeios no jardim. Ele me fazendo cócegas no carro enquanto dirigia. Um pôr-do-sol na praia e os nossos beijos. Devíamos estar ali há bastante tempo. Pelo menos eu o sentia como uma parte de mim. Sabia que em outro tempo, um tempo que parecia muito distante agora, eu havia o procurado e me sentia incompleta. Agora ele estava ali e eu olhava nos seus olhos.
Nos seus olhos eu via segurança e carinho. Tinha uma sensação boa de ser querida e desejada. O olhar dele me fazia sentir valiosa. Ao olhar nos olhos dele eu via espelhos que refletiam a imagem que ele contemplava: a mim. E ele via nos meus olhos o reflexo do que era mais valioso pra mim. Beijei-o. Fechei os olhos, tive a impressão de que ele fugia, escorregava por entre meus lábios, se tornava cada vez mais intangível. Uma sensação incomoda, ele ficava cada vez mais distante, incorpóreo...

Abri os olhos. A chuva fustigava a janela. Pela janela nenhuma árvore. No sofá em que eu havia cochilado só eu e minha gata velha. Mais um dia.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Hillsong na Apoteose!!!! EU FUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII !!!!!!!

Perfeitooooooooooooooo! O melhor show da minha vida!

Hillsong no Rio! Eu fui! Sem palavras! Senti a Presença de Deus naquele lugar nos abençoando através das vidas desses grandes ministros que fazem parte do Hillsong Team!
Mais que um show: adoração a Deus!

Um show pra toda vida! Inesquecível!

Cantei, pulei e dancei muitoooooo!!!!

sábado, 15 de novembro de 2008

Lista Negra: Viagem

Como prometi, aqui está um outro texto da minha pastinha secreta... Esse texto tem pra mais de 2 anos e é incrivelmente atual! Ou eu mudei muito pouco, ou ainda ainda viajo à beça... Segunda opção, né...
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Viagem
Eu queria saber desenhar, mas desenhar mesmo! Poder criar obras de arte, fazer aqueles desenhos lindos que a gente vê nas galerias em exposição, que chamam a atenção e se apresentam por vezes tão enigmáticos, que tivessem uma boa dose de subjetividade, que fossem a expressão dos meus sentimentos... Meus sentimentos tão confusos provavelmente tenderiam ao cubismo.
Eu me pergunto se é normal viver nesse universo de confusões que são os pensamentos e se todas as pessoas gastam tanto tempo nesse espaço como eu. Eu vivo me perdendo em pensamentos e em questionamentos sobre a natureza das mais diversas coisas e, por vezes, parece estranho pensar assim, como se pensar sobre as coisas que penso fosse errado ou proibido, como se fosse uma atitude desajustada das demais. Você quer me entender melhor? Eu vou explicar.
Se você for reparar na maioria das pessoas você vai ver que elas parecem ser alheias ao mundo da reflexão, só conhecem as ações imediatas e práticas, o mecânico, o automático, o pronto que não pede esforço. Para quê parar para pensar sobre as estrelas se certa vez já lhes disseram que são corpos celestes vagando no universo presos pela força gravitacional? Isso lhes basta. Ficar perdendo tempo imaginando quantas pessoas, quantas gerações, já passaram pela terra e viram as mesmas estrelas que eu; se perguntando há quanto tempo essas estrelas estão no céu vendo as pessoas chegando e partindo e como a vida de uma pessoa deve ser curta comparada a de uma estrela, isso eu não sei se elas pensam...
Eu penso assim porque quando eu tentei compartilhar uma idéia como essa com o vendedor de chicletes ele disse: “Você está drogada?”. Então percebo que fiz de novo, pensei sobre mais uma daquelas coisas que não é normal pensar.
Às vezes eu sinto como se o tempo ao meu redor corresse mais devagar do que o tempo do mundo. É como se eu andasse em câmera lenta e o mundo bem mais rápido que eu. Onde os outros andam e não vêem para onde estão indo, não estão vendo o caminho. Não perceberam o passarinho na árvore, não ouviram ele cantar, não ouvem nada além do som da cidade que os deixam naquela espécie de transe. Não viram nem a árvore!
O passarinho voa. Eu queria saber voar. Já tentei, mas não consegui. O que me restou foi imaginar eu estava voando. Uma vez foi bem real, me fez até lembrar de uma história que li sobre um cara sábio não sei das quantas que vivia meditando, então um dia, no meio de sua meditação, sonhou que era uma borboleta que voava no meio do campo de flor em flor, sentiu tão intensamente o sonho, achou tão real que ao despertar ficou na dúvida se era um homem sonhando que era borboleta ou se não era agora uma borboleta sonhando que era um homem. Curioso, não acha? Isso não te deixa na dúvida se você está acordado ou se está sonhando que está acordado?
Eu realmente devo ser uma drogada, mas você, leitor, ainda tem chance de acabar diferente de mim. Fuja de ser como eu, subjugada aos seus pensamentos. Diga não as drogas. Principalmente à que eu usei: o livro.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Feelings... It's all about feelings...

"Às vezes vocês não se sentem um tanto indefinidos?"

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Aniversário de Maria


Ontem fui ao Rodogrill comemorar o aniversário da minha querida amiga Maria Clara. Foi um dia especial pois além de festejar mais um ano de vida da minha doce amiga, pude rever meus amigos da faculdade (já que a facul está em greve, quase não nos encontramos). Foi um momento muito descontraído e alegre!

♥♥♥ Maria Clara, você é uma menina muito especial! ♥♥♥

Te amo muito, querida! Parabéns pelos seus 19 anos!

♥♥♥

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Para todos os meus fans (que já devem ultrapassar a faixa de 2 milhões de pessoas) ESTOU DE VOLTA... depois de quase um mês de ausência... é vida... e ela continua!

Em breve postarei mais arquivos da LISTA NEGRA... aguardem! bjosss

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Um Conto de Fadas nada convencional...

Era uma vez um rapaz e uma moça que usavam uma blusa vermelha e preta, a Mocinha Inocente e o Bandido. O Bandido era um rapaz valente e impetuoso que pelas andanças da vida parou, certa vez, em um reino a fim de refrescar-se e comer um x-tudo. Então, uma bela donzela, chamada Mocinha Indefesa, a passear pelo bosque avistou a fonte que brotava agua e x-tudo e vendo que o pobre cavaleiro já estava fraco, Mocinha Indefesa corre ao socorro do desconhecido e ajudo-o a retirar o balde da fonte.

_ No balde tinha água?
_ Água e x-tudo!
_ Ahhh... prossiga...

Então, recuperado de suas forças, Bandido oferece à Mocinha uma pedra-cadeira-de-bar para que a dama se sentasse...

_ E o que acontece depois disso?

...e eles ficam conversando por horas sobre os caminhos que haviam seguido e o destino que os havia conduzido até àquele lugar. Bandido ficara encantado com a agudez e genialidade de Mocinha. Mocinha, por sua vez, nunca vira um jovem tão sagaz e astuto em pensamentos.

_ Mas de repente poderia aparecer um Dragão... ou bandidos malvados! Pro homem misterioso mostrar sua bravura, não acha?
_ Ok, pode ser...

... E depois de ser salva, Mocinha agradece ao Homem Misterioso, e eles seguem seus caminhos ....
E diz a lenda que: Mesmo sem nunca terem combinado, ou sequer marcado, eles voltavam a se encontrar na mesma fonte todos os domingos... até os dias de hoje...

Fim!

_ Pow... Nada mal... Mas e a parte em que eles se apaixonam?!
_ Está implícito!!
_ E vivem felizes para sempre ??
_ Eles não se encontravam à toa, né!
_ Hum...

domingo, 3 de agosto de 2008

Lista Negra

Eu tenho uma pasta no meu PC que chamo de LISTA NEGRA. Nessa pasta estão os textos que eu mesma escrevo e muitos deles não passam de grandes bobeiras sem fundamento, como eu adoro isso (rs), vou começar a dividir alguns deles com vocês... não se assustem se esses textos soarem mais como páginas de diário... vamos lá:
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Introspecção
Vou contar algo para vocês, um pouco do que vai na minha cabeça, algo que me ocorreu esses dias, que foi quase como um momento de epifania. Eu olhava pela janela com o olhar vago, eu só pensava sobre a minha vida e achava que nada nunca iria mudar. Sentia-me sozinha e incapaz. Tudo parecia depender de mim, mas eu não acreditava nisso. O mundo não foi feito pra mim. Eu estou nele sem saber o porquê. Às vezes eu penso que o “não-existir” sempre teria sido a melhor opção. Sim, pois se eu nunca houvesse existido antes, nunca sentiria falta de existir e ficaria tudo como estava. O mundo sem mim e eu sem saber do mundo, ou melhor, não haveria EU. Tudo bem, é um pensamento um tanto triste, concordo.
Mas aí, ainda olhando através da janela, tentei procurar alguma coisa, trazer à memória qualquer coisa que me fizesse lembrar o valor de viver. Então pensei “Há tantas coisas lindas na vida pra se ver, como por exemplo, o... o... err ... o pôr-do-sol!!!” Isso, esse pôr-do-sol tão bonito através dessa janela! Deixe me contar essa história:
Era umas cinco horas da tarde e eu estava no meio da aula de psicologia na faculdade, a aula só terminaria às seis. Eu até gostava daquela professora, mas naquele dia eu estava sem paciência nenhuma. Não via a hora da aula terminar, estava contando os minutos. Enquanto a mulher não parava de falar alguma coisa sobre políticas cognitivas e blá blá blá, algo que eu nem tomava conhecimento, eu olhava pela janela da sala que tinha uma visão ampla do campus. 5:15h e o Sol começava a baixar fazendo o horizonte se tornar alaranjado escuro misturado com rosa e azul, a luz fazia contorno entre as folhas das árvores. Então pensei: não vou perder isso. Levantei da minha cadeira, imaginando que não faria muita falta ao círculo de discussão da aula (afinal eu só fazia sorrir em resposta ao sorriso da professora quando ela olhava pra mim, eu nem sabia do que estavam falando, mas ela não precisava saber disso), saí da sala e atravessei os corredores com pressa, o Sol estava descendo rapidamente, eu não podia perder a melhor parte. Era uma tarde gelada e uma brisa fria batia no meu corpo, pensei no meu casaco que estava na sala, mas o sol não esperaria. Dane-se, o vento frio na minha pele fazia eu me sentir viva, eu sentia o ar e a luz e o cheiro da grama, senti a vida. Por sorte a universidade tinha uma vista privilegiada, fui até a parte mais alta do campus, uma espécie de planalto, parei de súbito. Talvez quem estivesse me observando pensasse que eu tinha lembrado de alguma coisa que havia esquecido, mas não, e vi no horizonte o Sol igualzinho a uma gema de ovo se escondendo atrás de uma montanha. Ao seu redor as nuvens se misturam em borrões dourados e róseos, nas bordas um azul escuro começava a tomar lugar do alaranjado e eu olhava fixamente, os olhos nem doíam tanto, e que doessem! Eu pagaria o preço. Como o sol andava rápido! Foi descendo e descendo, morrendo na minha frente, a coisa mais linda que eu já vi! Até sumir de vez e deixar pra trás só um rastro de luz dourado no meio de um azul escuro que aos poucos se transformaria em preto. Magicamente as luzes da universidade foram se acendendo uma a uma, como um tributo ao pai que acabara de morrer, procuravam reproduzir o encanto, mas artificialmente conseguiam suprir a sua ausência.
É...vale a pena...

sábado, 19 de julho de 2008

Férias da Gi


Ontem foi um dia especial, foi dada abertura às Férias da Gi!
E como primeiro evento, meus amigos e eu, fomos à pracinha comer pipoca e algodão-doce! Uma coisa muito bonita aconteceu: nós adotamos um balãozinho, o Zé Minhoca!
Foi tudo muito divertido, todas as fotos e piadas no barzinho da 3ªidade!
Adorei sair com essa galera!
Um beijo para Maria, Márcia e Rei!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

O texto a seguir é um recorte do livro "O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint- Exupéry. E dedico à minha querida Amiga Maria Clara que me cativou e é reponsável por mim, por isso para mim ela não é só mais uma maria no mundo!
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E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia - disse a raposa.
- Bom dia - respondeu educadamente o pequeno príncipe, que, olhando a sua volta, nada viu.
- Eu estou aqui - disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? - perguntou o principizinho. - Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Vem brincar comigo - propôs ele. - Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa - disse o principezinho.
Mas, após refletir, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
[...]
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. - Significa "criar laços"...
- Criar laços?
- Exatamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender - disse o pequeno príncipe. [...]
Mas a raposa retomou o seu raciocínio.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens também. E isso me incomoda um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e observou por um tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! - disse ela.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Ahhh Eu desisto...

Festival do Milho lá da igreja, eu estava tentando tirar uma foto, né... mas aí, Sandro ficava pulando na frente da câmera toda vez que eu fazia uma pose... Aí eu fiquei triste e sentei no cantinho, muito decepcionada... por que não dizer, frustrada!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Delicate
Damien Rice

We might kiss when we are alone
When nobody's watching
We might take it home
We might make out when nobody's there
It's not that we're scared
It's just that it's delicate

So why do you fill my sorrow
With the words you've borrowed
From the only place you've known
And why do you sing Hallelujah
If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?

We might live like never before
When there's nothing to give
Well how can we ask for more
We might make love in some sacret place
The look on your face is delicate

So why do you fill my sorrow
With the words you've borrowed
From the only place you've known
And why do you sing Hallelujah
If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?

segunda-feira, 7 de julho de 2008

It's over!!!!!

Família, vocês não sabem como estou aliviada com final do semestre! Entregues todos os artigos, ensaios, resenhas, resumos! Agora é só marcar o churrasco pra comemorar!!!

Agora vou poder retomar minhas atividades e vou voltar a cuidar do Mundo da Gi, peço desculpas pela ausência!

Festaaaaaaaaaa!!

sábado, 21 de junho de 2008

O Mundo da Gi com roupa nova!

Então, estava eu de bobeira na aula de latim (por que será que é sempre na aula de latim?) - não por não ter o que fazer, na verdade a terceira declinação é bem difícil - e comecei a imaginar um desenho bonitinho pra ser o avatar do blog... comecei a fazer um esboço e acabei gostando do que deu... Quando eu fico empolgada não largo... aí quando cheguei em casa passei pra uma folha decente, digitalizei e aí está! Um pouco inspirado no Pequeno Príncipe, mas com o toque da Gi!

bjo, família!

P.S.: Sobre a aula de latim, não se preocupem! Eu acredito em aprender por osmose!

domingo, 15 de junho de 2008

Aproveitando o clima romântico

O Encontro

O alto-falante acabara de avisar que o avião havia pousado com sucesso. “Pousado com sucesso”. A fez lembrar daqueles filmes de ação em que sempre há uma crise em pleno vôo, o piloto desmaia, o mocinho pega o leme e consegue pousar o avião com precisão, sem nunca antes ter feito um curso de pilotagem, a torre rompe numa exclamação de alívio e comemoração e uma voz cheia de sensatez anuncia: “o vôo 103 com destino a Boston acaba de pousar com sucesso”. A imagem através do vidro de um avião taxiando trouxe Helena de volta a realidade. Sacudiu a cabeça, afastando essas idéias idiotas, e tentou arrumar o cabelo num gesto apressado de excitação. O avião pousara. Ele estava mais perto do que nunca. O sentimento era de último fôlego antes do mergulho.
...

Nunca a vira antes. Nem por foto. Ambos tímidos, haviam decidido que deixariam a surpresa para última hora. No começo não acharam que chegariam tão longe, acharam que seriam somente mais um dos tantos outros colegas de chat na internet. Mas o tempo e os constantes encontros online lhes proporcionaram a chance de se conheceram mais profundamente do que qualquer imagem de foto pudesse revelar. Se apaixonaram a distância.
Marcelo se soltou do cinto sem perceber que já estava se levantando e caminhando em direção a porta de saída do avião. Ela estaria além daquele corredor. Depois de quase dois anos eles enfim se encontrariam. A curiosidade e excitação começavam a dar lugar para o nervosismo e a insegurança. Mil dúvidas passavam pela sua cabeça. “E se ela não for o que eu imaginava?”, “E se ela não se interessar por mim?”.
...

“E se ele não gostar de mim, se me achar feia? Ai! Eu sou feia!” pensava Helena enquanto o portão se abria para dar passagem a um bando de pessoas diferentes, realmente ela não procurava um rosto familiar, nunca havia o visto. Vários homens saíram daquele avião e qual deles seria o Marcelo. Ela segurava uma placa com seu nome. Já temia o que poderia vir quando viu que alguém no meio daquele tumulto a olhava fixamente, como se quisesse tomar coragem para dar os próximos passos. Ela soube, era ele.
...

Marcelo respirou fundo. Então essa era a Helena, a sua Helena que por vezes idealizara buscando materializar numa imagem os seus sentimentos. Mas no final ela era totalmente diferente. Precisava ter certeza. Caminhou em sua direção, mas os olhos de scanner da mulher não o deixaram dúvidas. Enquanto andava cauteloso, a mulher que segurava a placa “MARCELO” o avaliava de cima a baixo, procurando reconhecer nele o que nunca vira. Quando estava a trinta centímetros de distância ele disse: “Helena”.
...

Ele estava agora na sua frente e não correspondia a nada do que ela havia imaginado. Mas era o Marcelo que ela tanto desejara pelos meses de conversas pela internet. Ele havia viajado milhas para estar ali, naquele momento, a fim de se encontram e poderem enfim matar uma saudade diferente, a saudade de algo que nunca se teve. Mas por mais inusitado que parecesse, a realidade era outra. Eles eram dois estranhos. O que não poderiam ter cogitado era que pessoalmente não se reconheceriam tão íntimos. Haviam criado um mundo próprio que não correspondia com a realidade. Helena e Marcelo pela primeira vez se olharam face a face, em seguida deram um abraço desajeitado e breve. Tantas expectativas, mil planos de coisas a se dizer, de perguntas a fazer frustrados diante da imensidão do fato de serem estranhos um para o outro.
...

Marcelo a convidou para um café. Sentaram-se numa mesinha de uma cafeteria do aeroporto, um do lado do outro, como que para evitarem de se encarar. Helena o olhava de relance, meio tímida, querendo puxar um assunto que acabasse com aquele silêncio cortante, mas falar era difícil, não estava acostumada. Marcelo parecia distraído procurando alguma coisa em seus bolsos. Helena olhava com curiosidade quando o viu achar o que queria. Marcelo não disse nada, olhou-a nos olhos por um minuto, pegou um guardanapo num gesto decidido, abaixou a cabeça sobre o pedaço de papel e começou a escrever com a caneta que retirara do bolso. Entregou o guardanapo a Helena. Dizia:
“Oi Lena”.
Ela havia entendido no mesmo instante que em que lera. Sem o olhar, pegou a caneta e escreveu:
“Oi Má”.
Ele:
“Você é linda, estou muito feliz em te ver”.
Ela:
“Eu tbm estou”.
...

O Garçom que trouxe o café nunca vira antes um beijo tão apaixonado.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Boa Pergunta

Como pode ser o homem fundamento do mundo se é o ser que é por essência mudança, perpétuo chegar a ser que jamais se alcança a si mesmo e que cessa de transformar-se apenas para morrer?

- Octavio Paz

Primeira Postagem

Oi Família... Descobri um meio de falar sobre tudo o que vai na minha cabeça! Criei esse blog e agora não preciso mais ficar forçando ninguém a ouvir as minhas neuroses durante a viagem de ônibus, dentro do shopping, na cantina ou na aula de latim... Se quiser me ouvir, apareça! Será bem vindo! Mas desde já deixo o aviso:

No Mundo Da Gi, A Gi Diz O Que Quiser!

Sejam reflexões, fofocas, viagens aparentemente sem sentido, textos esquizofrênicos, momentos culturais e o escambal!

Divirtam-se!